segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ser feliz é uma escolha!


Ah, essa tal felicidade tão desejada, cantada em verso e prosa, objetivo maior de nossa humilde existência!
Mas o que é mesmo ser feliz?
Para uns é o paraíso material,  uma vida confortável e sem grandes transtornos, realização e segurança profissional, frequentar restaurantes da moda, ter carros de luxo, morar naquelas mansões que você leva dois dias para chegar ao quarto...kkk, namorar com modelos, viagens nacionais e internacionais....Para outros, ser feliz é poder reunir os amigos para aquele churrasquinho na laje (adorooo...rsrs) acompanhado daquele pagodinho improvisado pelos amigos, levar as crianças na praia no domingão, poder comprar um vestido chique, igualzinho ao da moça da novela, para a patroa, a cervejinha e o babinha no final de semana, pintar as unhas de vermelho rubi ou com as cores da Copa, ter um dinheirinho extra para não ficar de fora daquela festa que é "de camisa e colorida"... Enfim, ser feliz depende dos anseios e expectativas de cada um.
Para mim, só admirar um lindo nascer ou pôr de Sol é um momento de extrema felicidade, assim como ouvir uma boa música, andar de mãos dadas com alguém que me emociona ou abraçar uma das inúmeras pessoas que amo... E, acreditem, os momentos mais felizes são o mais simples e inesperados!
Felicidade não é um presente ofertado pelo divino, felicidade é sim uma conquista. Deus não nos dá o peixe, Ele nos ensina a pescar. Ser feliz é uma escolha! É pescar ou morrer na praia de fome....
Claro que ninguém é cem por cento feliz a vida inteira , o que aliás poderia ser até monótono. Temos que passar pelos momentos de sofrimento para valorizarmos os momentos de felicidade. E, é exatamente por isso, que não podemos e não devemos deixar passar as mínimas oportunidades de sermos ou estarmos felizes!
Na lista de coisas que nos fazem felizes, o item que vem em primeiro lugar é amar e ser amado. Esse item é o carro chefe para todos os outros e quem disser que não, está mentindo!! Não me refiro só ao amor romântico não, me refiro ao amor de forma mais ampla. Esse sentimento que nos faz interagir com tudo e com todos. Amor a família, aos amigos, ao trabalho, amor a natureza... Enxergar nas mínimas coisas de nosso dia-a-dia o amor de Deus. Aqueles pequenos milagres, que na maioria das vezes, passam despercebidos, mas que fazem toda diferença em nosso cotidiano.
Felicidade acontece de dentro para fora. É uma escolha! É ter realmente vontade de excluir de sua vida aquilo que lhe faz infeliz. É acreditar que cada minuto vivido é uma dádiva que precisa ser celebrada! É enxergar cada situação com otimismo! É deixar que o coração seja o filtro de nossa alma! Difícil? Muitooooooo...rsrsrs Mas, a proporção que vamos amadurecendo,  vai se tornando fácil... Aprendemos a valorizar mais os momentos e menos os problemas, mais as pessoas e menos as coisas, mais o ser e menos o ter...

Todas as manhãs recebemos de Deus um dia inteirinho para viver, é a nossa "rede". Escolher "pescar" a felicidade só depende de nós!

Eu escolho ser feliz e você?

domingo, 30 de maio de 2010

Sou Alice sim!


Assisti, finalmente, o filme Alice no País das Maravilhas. Filme exclusivamente para crianças? Nãoooooo. Muitos adultos deveriam assistir e entender a mensagem do filme.
Já contei que recebi carinhosamente de minha amiga Mila o apelido de Alice, muito antes do novo filme entrar em cartaz. Quem realmente me conhece, sabe bem o porquê do apelido...rsrs
Pois bem, assim como Alice do primeiro filme, eu também sempre tenho a disponibilidade de acreditar nos seres humanos, afinal de contas todos nós somos um emaranhado de virtudes e defeitos. Eu priorizo enxergar as virtudes e ignorar os defeitos, ou pior ainda, tentar justificá-los. Sempre confio demais, espero demais... Acredito sim, que aquilo que não sou capaz de fazer o outro também não é e, sendo assim, é claro que as decepções acontecem. E como!! Mas, graças a Deus, essa minha disponibilidade de Alice, também me presenteou com o dom de perdoar e perdoar só faz bem ao coração, principalmente ao meu, até porque sempre encontro também pessoas que são compreensivas com os meus defeitos, que aliás são muitos...rsrs
A gente vai vivendo, aprendendo e reaprendendo. Esse é o grande movimento da vida! Uma vez Alice, sempre Alice, com mais precaução é claro, mas ainda acreditando.
Depois que assisti a versão nova do filme, retratando uma Alice mais velha, pude perceber que a disponibilidade da Alice criança em acreditar se revestiu de determinação, coragem e praticidade. É uma Alice voluntariosa que, com suavidade, só fala e  faz o que quer porque acredita. Essa nova Alice tem o dom da resiliência.
Gostei e passei a enxergar Alice como alguém que acredita com sabedoria e não como a ingênua incurável que sempre é alvo fácil para sofrimentos.
Agora, mais do que nunca, sei que nunca tive um apelido tão adequado à minha personalidade!

Sim, sou Alice, com muito orgulho!!

sábado, 29 de maio de 2010

A Lua não me traiu...


A noite passada foi maravilhosaaaa! Constatei mais uma vez que não há nada mais eficaz para renovar energias que estar com amigos. O lugar é maravilhoso , a noite estava linda, mas o que realmente ficou de ontem foram os momentos de intensa alegria que compartilhamos. Conversamos, bebemos, comemos, dançamos (olha o cabelo da pessoa como ficou, depois de tanto dançar...kkk), nos fantasiamos, rimos uns dos outros, cantamos, uns mais desafinados que os outros... A pessoa aqui, depois de umas, achou até que era cover de Marisa Monte...kkk Enfim, extravasamos. Toda aquela energia positiva recarregou minhas baterias.
Por algum tempo fiquei observando as pessoas que estavam no local, algumas comemorando aniversários.
Como são bons esses momentos em que as pessoas se despem de qualquer tipo de tristeza e renovam as promessas com a alegria, compartilhando com família e amigos o seu melhor.
O stress e as preocupações diárias são esquecidas por um momento, em favor da alegria!
E para completar, lá para tantas, apareceu uma drag queen engraçadíssima, que animou o ambiente, improvisando uma quadrilha... Amamosssssssss!
Cheguei em casa muito cansada, mas com a certeza que a tal energia negativa, que havia me rondado durante a semana, já não existia mais e, melhor ainda, vai demorar muito para conseguir me rondar novamente. Os meus hormônios finalmente se conscientizaram que a única que pode fazer farrinhas sou eu...rsrsrs Estão calmos, tranquilos e sóbrios!
A Lua cheia não me traiu, criou um clima super agradável e mágico!

E na próxima sexta, com Lua ou sem, tem mais...kkk

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Obaaa! Sexta com lua cheia! rsrsrs

Aff, finalmente a sexta-feira chegou...rsrs
Quando a semana não é muito stressante eu já aguardo ansiosamente a sexta, esta semana que foi bastante cansativa, contei as horas e minutos...rsrs
Estou precisando muito sair com os amigos. Ouvir boa música, tomar aquela cervejinha gelada, bater aquele papinho descontraído, dançar, dançar, dançar... Enfim, afastar a energia negativa que andou me rondando estes dias. Só me rondando,  pois não permito mais que nenhum tipo de contratempo estrague meus preciosos dias de vida! Deus me presenteia todos os dias com o dom da vida, aprendi a agradecer escolhendo ser muito feliz!
E mesmo assim, só rondando e tentando me desorientar (mais...kkk),  parece que entrei num turbilhão de emoções completamente descabidas. Parece não, entrei mesmo! Deve ser hormonal.
Na verdade acredito que meus hormônios estão participando de uma baladinha, completamente bêbados! Mas nada como organizar uma saidinha básica com pessoas que amo para colocá-los em seus devidos lugares e sóbrios...rsrs
Pois bem, tudo certo! Local escolhido, amigos escalados, caroninha certa.... Agora é só me arrumar!  A noite é uma criança e pretendo aproveitá-la bastante.
Genteeeeeeee,  já olharam a Lua hoje? Tá muito lindaaaaaaa!!!! Um escândalo... Em noite de lua cheia a energia fica diferente, sei lá, as pessoas ficam com outro astral, muito mais sensuais. O clima é mais agradável!

É, a noite promete...rsrs

Depois conto tudoooooooooooo!

sábado, 22 de maio de 2010

Vamos abraçar?


Descobri que hoje, 22 de maio, é o Dia do Abraço. Para quem é uma “abraçadeira” de primeira qualidade como eu, esta descoberta foi uma grata surpresa. Amoooooooooooooooo abraçar e ser abraçada!
Um abraço é uma demonstração silenciosa de afeto, de consolo, de cumplicidade, de reconciliação, de amizade... Enfim, num abraço enviamos e recebemos inúmeras mensagens amorosas. É a proximidade de corações.
Um abraço tem efeito curativo, desarma o espírito e enobrece o coração. Já repararam como depois de um abraço bem apertado e caloroso, daqueles de urso, em alguém que amamos, renovamos as energias? Pois é, abraço só tem sentido e significado se for dado, não somente com os braços, mas também com a alma e o coração.
Muitas pessoas desconhecem os benefícios de um abraço e banalizam este ato de amor, distribuindo abraços de forma dissimulada. Argh.... Que feio!
Abraçar é uma atitude mais que especial, é extremamente essencial para reafirmarmos o carinho que temos por aqueles que são importantes.
As pessoas que me conhecem já sabem que me fazem muito feliz com abraços sinceros. Meu espírito sempre agradece!
Sinto muita falta de abraçar algumas pessoas que, por algum motivo, se encontram distantes. Mas, tenho certeza absoluta, que elas se sentem abraçadas por mim e eu por elas, pois o abraço também pode acontecer espiritualmente, inclusive o abraço de urso...rsrs
Já que hoje é o dia do abraço aproveitem para abraçar muito e sintam-se abraçados carinhosamente pela Ursa aqui...rsrs



Feliz Dia do Abraço!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mãe quase irmã!


Ser mãe é, definitivamente, um ato de amor. Amor incondicional, amor que inebria a alma e nos faz plenas. Mas é preciso amadurecimento para entender e até sentir esta plenitude. Hoje sei o que isto significa.
Fui mãe aos dezenove anos. Dezenove anos com layout e atitudes de dezesseis. Sempre fui meio Alice...rsrsrs Naquela época, quando descobri a gravidez, minha únicas preocupações eram a decepção que iria causar em minha mãe e o temor de enfrentar o meu pai, sergipano daqueles bem conservadores e bravos. Eu não conseguia dimensionar as mudanças que aconteceriam em minha vida.
Quando meu filho nasceu, descobri que teria que ter outra postura diante da vida, querendo ou não, mas não sabia por onde começar. Aquela criança linda (sou coruja mesmo...rsrs) dependeria de mim para tudo, tudo mesmo e isso foi me deixando bem assustada... Minha mãe ( sempre ela...rs) sabia que eu não daria conta de cuidar e educar um filho com tão pouca experiência de vida. Eu ainda me sentia uma adolescente em conflito, sendo educada e criada!  Ela, então, decidiu, graças a Deus, tomar as rédeas da educação do meu baby.
Nos primeiros anos de vida dele, eu era apenas coadjuvante e assistente. Trabalhando e estudando ainda, quase não tive tempo de curtir as primeiras impressões e descobertas. Quem acompanhou mesmo essa fase foi vovó e me relatava cada momentinho com entusiasmo, sempre me mostrando a importância que cada gesto, cada olhar, cada palavra minha teria na formação de sua personalidade. Aquilo me assustava ainda mais e muitas vezes eu me isentava de tomar atitudes e cedia o lugar para ela. Na verdade, me achava de uma incompetência ímpar, haja vista a grande educadora e mãe que a vovó sempre foi. Para aliviar um pouco minha consciência, costumava dizer que Deus queria mesmo que minha mãe tivesse cinco filhos em vez de quatro. Ela, teimosa, parou nos quatro e Ele deu um jeitinho do quinto vir de forma indireta...rsrs Falta de amor? Nãoooooooooo. Falta de maturidade e medo de não acertar.
Ele foi crescendo e eu também... Crescemos juntos, amadurecemos juntos! Me conscientizei mesmo de minha maternidade quando o meu Diego atravessava a adolescência. Por estar mais amadurecida e por me enxergar nele, fui tentando aos poucos me reconhecer como mãe e não como irmã mais velha. É claro que não acertava de primeira e sempre precisava daquela monitoria básica de mami, mas pelo menos já tinha perdido o medo e me esforçava. Fazê-lo me enxergar como mãe e não como irmã mais velha foi difícil e isso gerava inúmeros conflitos. Eu tentando ser a mãe e ele se rebelando, achando que eu não passava de uma irmã intrometida...rsrs Decidi caminhar por outra via e utilizei a estrada da amizade para chegar até ele. Não sei bem se agi assim de maneira consciente. Fui guiada pelo meu coração e acredito que deu certo.
Hoje ele tem 23 anos, se tornou um homem muito lindoooooo (olhe a corujice novamente,,,rsrs) e, o mais importante, de caráter irrepreensível. Tenho muito orgulho dele! Ele costuma dizer que sou uma mãe melhor amiga e isso me deixa com a certeza que, mesmo não tendo sido uma megamãe como a minha, consegui me tornar uma mãezona.
Compartilhamos tudo! Em nossa relação não existem segredos. Ainda temos os nossos conflitinhos e, acreditem, muitas vezes eu sou a filha e ele o paizão...rsrs, mas o melhor é que aprendemos juntos, diariamente, a saborear as delícias deste amor incondicional e pleno que une dois seres para sempre!

Di, eu te amo, amo, amo, amo.......

terça-feira, 18 de maio de 2010

Amizade e AMIZADE!



Muito já foi dito sobre este tema: AMIZADE. Mas Amizade mesmo, com letra maiúscula, é impossível se traduzir em palavras. Precisa ser vivida, sentida, experienciada... E só quem tem amigos verdadeiros sabe disso.
Minha mãe (olha ela aí de novo) ensinou aos filhos que amigos leais e verdadeiros a gente conta nos dedos de uma mão. Todas a vezes que ela me dizia isto eu pensava que existia um certo exagero, devido a preocupação com meu jeitinho “popular” e como ela mesmo dizia, “ amigueira” de ser. Na verdade, ela já previa as decepções que eu teria ao longo da vida, por ser tão amiga.
Sempre tive muita facilidade em fazer amigos. Na infância, sempre estava rodeada de amiguinhos, liderando as brincadeiras. Na adolescência então, nem se fala, quase não parava em casa, sempre às voltas com os amigos. Como sou muito comunicativa, fazer amigos para mim nunca teve mistério. Desde muito jovem sentia necessidade de ter amigos, de interagir, uma necessidade de ser especial para várias pessoas. Como sempre fui muito amada no ambiente familiar eu achava, em minha santa ingenuidade, que uma abertura de coração sincera era o que bastava para se ganhar mil amigos. Qualquer um que passasse dez minutos conversando com esta pessoa aqui, já se tornava amigo de infância... Isso desde que me entendo por gente. Pensem como faz tempo.....kkk
Se sofri decepções? Muitaaaaaas. Se aprendi com as decepções? Até um ano e meio atrás nãooooo. Isso até me rendeu o apelido de Alice no País das Maravilhas, muito antes da estréia do filme. E olhem que já entrei na casa dos enta! Como foi que aprendi?
Bom, sempre fui muito abençoada por Deus, inclusive um de meus irmãos sempre diz que, se houver reencarnação, ele vai pedir para ser igualzinho a mim na próxima...kkk Em toda minha vida nunca tinha sofrido grandes tristezas, nunca mesmo! Os probleminhas sempre foram super lights, que resolvia rapidinho e só. Nada de grandes catástrofes, graças a Deus. Mas a vida é uma mãe e às vezes precisa ser madrasta também para que possamos amadurecer e nos tornar melhores aprendendo na dor. .
Há mais ou menos um ano e meio sofri, sem esperar, uma grande decepção. E como não tinha traquejo emocional para lidar com a perda repentina, fiquei irreconhecível. A tristeza, o sentimento de fracasso, a mágoa tomaram conta deste meu coração velho de guerra. As atitudes que tive visando reverter a situação foram humilhantes e completamente dissociadas de tudo que acredito. Enfim, foi um horror! E em meio ao caos emocional em que me encontrava, sentia várias mãos tentando, apaixonadamente, me tirar daquela situação. Drama? Não. Realidade. Eu me sentia impotente, atravessando uma noite escura, sem rumo e, de repente, várias luzinhas começaram a acender, me trazendo esperança e me fazendo superar tudo. Essas luzes eram e continuam sendo: o amor de Deus, de minha família e de algumas amigas.

Minha mãe mais uma vez tinha razão. São cinco amigas e posso contá-las nos dedos de uma mão.

Lara, Mila, Cris, Marli, Percon, esse texto é para vocês!!!!

domingo, 16 de maio de 2010

Família, meu bem maior!

O dicionário apresenta mais de dez definições para a palavra FAMÍLIA. Em meu dicionário pessoal as definições são: pessoas que se amam e se respeitam, pessoas que se responsabilizam emocionalmente umas pelas outras, pessoas que se reconhecem como parte do universo do outro, pessoas que crescem juntas fisicamente e espiritualmente, pessoas que moldam suas personalidades através de experiências conjuntas... Enfim família é isso! O universo em que crescemos e que nos prepara para a vida.
A minha família é o meu alicerce e porto seguro. É interessante perceber que quando faço uma avaliação mais apurada do quanto as pessoas de minha família são essenciais em minha vida o meu amor aumenta. Cada um tem seu papel fundamental em tudo que sou e acredito.
Minha mãe, que não por acaso se chama Maria, é a personificação do amor. Amor com A maiúsculo. Mãezona daquelas que só de olhar para um filho faz uma leitura perfeita de sua alma, mais ainda, só de ouvir a voz. Nunca mede esforços para ver o brilho de felicidade nos olhos de seus filhos. Deus presenteou a mim e aos meus irmãos com esta mulher, que sempre nos mostra os caminhos da sabedoria. Ela nos preparou para sermos felizes! Distribuiu, ao longo de nossas vidas, lições e exemplos de caráter, dignidade, honestidade, humildade, altruísmo, ética, justiça, verdade, respeito ao próximo, amor a Deus e a família... Valores que foram arrumados por ela na bagagem de nossa existência. Meu pai também teve seus méritos e seus valores acrescentados, mas sempre a função de arrumar a bagagem foi dela.
Os meus irmãos são extensões de minha existência. Sou como um polvo e os meus irmãos são meus tentáculos, ou melhor, sustentáculos. Uma vez pedi a minha mãe que definisse cada filho com uma palavra. Como sempre e conhecendo como ninguém cada um de seus rebentos, ela realizou a tarefa com louvor. Definiu a minha irmã com a palavra GENEROSIDADE, o meu irmão do meio com a palavra SENSATEZ, o caçula com a palavra DETERMINAÇÃO e a mim com a palavra ALEGRIA. Um completa o outro sempre! Claro que as briguinhas na infância sempre ocorreram e hj as discordâncias ainda existem, mas vá dizer que um é feio para ver a briga que vai comprar...rsrs Somos unidos e é isso o que realmente importa. Estamos sempre disponíveis um para o outro! E quem chegou depois para ficar, como as minhas cunhadas e, recentemente, como a minha nora, foi acolhido com amor e acrescentou novas porções de afeto no tempero da família.
O melhor de tudo é que, por termos tido esta educação, onde o valor de família sempre foi muito bem trabalhado, temos a capacidade de transferir este valor aos nossos filhos. Desde o meu filho, que é o mais velho, até a caçulinha da família, todos tem este valor, mesmo que não tenham ainda entendimento. É, esse valor tem que ser transferido e correr nas veias desde a concepção...rsrs
Costumo dizer que a minha família parece uma família italiana, daquelas que se reúnem sempre por qualquer motivo e fazem barulho. As crianças correm pela casa, os adultos animados contam as últimas novidades, comem juntos, bebem juntos... Aliás, todo motivo para estarmos juntos é mais do que importante, é essencial. Mesmo quando estamos distantes, nos fazemos presentes de alguma forma.
Ter família é uma benção, como a minha é um presente divino. Por isso, tenho certeza absoluta que tudo pode faltar, mas nunca, nunca mesmo, faltará o amor de minha família, vibrando com as minhas conquistas e me amparando quando atravesso as noites escuras da vida. Isso me torna uma mulher mais forte e mais feliz!

sábado, 15 de maio de 2010

Síndrome do Garfield... Será?

Todo início de ano letivo a Prefeitura nos brinda com uma semana inteirinha de Jornada Pedagógica e mais uma vez eu já estava preparada para todo aquele blá, blá, blá interminável e utópico. Uma coisa é sermos idealistas e outra bem diferente é sermos utópicos (conheço alguém, amante destes encontros pedagógicos, que quando ler este texto vai me matar...kkkk). Vou fazer um aparte só para ilustrar essa questão de idealismo e utopia. Idealismo é quando eu quero atravessar uma ponte com um leão faminto e, sabendo que posso alimentá-lo o suficiente para ele não me enxergar como uma churrascaria, coloco meu objetivo em prática, tendo a certeza que, saciado, ele tirará aquela sonequinha e eu, confiante, atravessarei com tranqüilidade, solucionando o meu problema. Utopia é atravessar olhando-o com cara de paisagem, acreditando que aquela fera faminta enxergará este meu corpinho, cheinho de carne, como uma detestável saladinha de beterrabas. Em outra oportunidade escreverei mais sobre este tema.
Bom, agora que vocês já entenderam porque sempre fico um pouco, para não dizer muito, entediada nestes encontros, voltemos ao que interessa.
Este ano, voltando de uma viagem maravilhosa que fiz a São Paulo nas férias, recebi uma mensagem me informando que a abertura da tão famosa e esperada Jornada seria na Concha Acústica com um show de Jorge Vercilo. Uauuuuuuuuu! Realmente fiquei toda animada, já sentindo que algo estava melhorando no Reino Pedagógico. No dia seguinte ao show, que por sinal foi uma maravilha, fomos “convidadas” a participar do ciclo de palestras num complexo de cinemas que, para meu desespero, fica em frente a praia. Imaginem como pessoa aqui ficou morrendo de vontade de pegar uma prainha, depois de oito dias em São Paulo. Mas, para minha felicidade, as palestras seriam nas salas de cinema, onde não haveria janelas para me distrair com o astro rei me chamando.
Mais uma vez tive boas surpresas com os temas das palestras. Eram temas muito bons! Mas um em especial me chamou a atenção, tanto que acabei participando da mesma palestra duas vezes e com atenção! Experiência inédita. A palestra era A Síndrome da Segunda-feira. Não me recordo o nome do palestrante ( idade é cruel), mas fiquei alguns dias analisando tudo o que foi dito sobre esta Síndrome, que aliás, todos nós temos. Minha amiga Mila logo renomeou a palestra de Síndrome do Garfield, numa alusão ao gato mais preguiçoso e bonachão que conhecemos. Mas será mesmo que temos esta síndrome por preguiça? Conclui que não, não mesmo! O palestrante (aquele que esqueci o nome, mas não os olhos azuis ) nos fez pensar que quando sofremos deste mal é porque não estamos satisfeitos com o trabalho que nos espera na segunda. De início eu até concordei (talvez o efeito dos olhos azuis), mas depois (sem a influência dos olhos azuis) constatei que também não era isso. Bem, não sendo nem preguiça e nem insatisfação o que é mesmo que nos faz ter uma leve tristeza ao ouvir a musiquinha do Fantástico? E não venham me dizer que não acontece, porque de Norte a Sul do país isso acontece sim. Acontece, com certeza, até com os paulistas que são workaholics. 
Abrindo a caixa de Pandora, descobri que sofremos desta síndrome todos os domingos porque estamos saindo de dois dias em que temos a liberdade de horários, momentos, descansos, movimentos, experiências positivas ou negativas, ou seja, somos donos de nosso tempo e o utilizamos como achamos melhor. Na segunda-feira, mesmo amando o que faço, sou obrigada a cumprir horário e, querendo ou não, estando bem ou com uma bruta TPM, tendo dormido como um bicho-preguiça ou tendo uma noite com aquela insônia que só me faz desejar estar ao lado do Brad Pitt, pelo menos contando quantas vezes aquele deus grego ronca, vou ter que levantar as seis horas da manhã para cumprir minhas obrigações.
Já notaram como o despertador é mais agressivo na segunda-feira? Argh... Um horror!
Alguns vão filosofar, dizendo que a questão é que todo ser humano possui aos domingos uma certa rebeldia espiritual à rotina que se estabelece a partir da segunda-feira. Então, como explicar que pessoas que só conseguem existir e respirar tendo uma rotina (como é o caso de um de meus irmãos), também sofram deste mal?
Portanto, não é insatisfação com o trabalho e nem preguiça, é simplesmente uma vontade de acordar na segunda um pouco mais light e ir trabalhar na hora que o EU acordar, só para nos acostumarmos lentamente ao ritmo e rotina de mais uma semana.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Finalmente o blog...rsrs



Genteeeeeeee... Novidade...


Tá nascendo com muito carinho o meu blog!!!!
Aqui estou eu, tentando trazer ao mundo esta criança, que se chama blog, depois de muitos conselhos e solicitações de amigos que acham que escrevo bem. Claro que não sou escritora e nem tenho essa pretensão, mas acho que não faço feio não... O importante mesmo é transformar em palavra escrita, ou melhor, digitada, aquilo que a alma escreve com a tinta da emoção. Notaram? Até filosofei...rsrsrs


Bom, de qualquer forma, será um espaço onde poderei registrar as experiências que fazem minha vida ter sentido e movimento. Espaço onde poderei compartilhar um pouco de mim e muito de nós, pois ao dividir estes momentos com os amigos e a família, crio um elo de intimidade e interação. A experiência que se inicia na interação, se realiza individualmente, amadurece e se torna coletiva novamente. Viver é conviver! Trocar experiências nos coloca no Universo do outro! Tudo o que somos tem origem em todos os tipos de relação que temos ao longo da vida, começando pela relação primeira com um cordão umbilical, que nos une a um outro ser.


Pois bem , pois bem... Deixemos de trololó, como diz minha santa e amada mãe e vamos ao que interessa. Espero que vocês acessem o blog, leiam os textos, comentem ( cuidado que meu coração é fraco....kkkk), sugiram temas, etc.


Estou muito feliz por ter este novo espaço para trocar ideias e me deixar conhecer um pouco mais. Vocês já sabem o quanto esta pessoa aqui gosta de se expressar, quando não é falando é escrevendo. Então, dedicação e disposição não faltarão..rsrs

Bjsssssssssssssssss
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